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Foto do escritorJulia Roscoe

Uma vingança rápida e doce

Parte 6

Felicity estava no céu. Aaron havia rejeitado mais visitantes, incluindo a garota com quem ele tinha ficado no estacionamento no dia anterior. Não que ele se lembrasse disso, ou qualquer coisa que tivesse acontecido na última semana. Incluindo terminar com sua namorada.

Os médicos disseram que Aaron teria que passar a noite para ser monitorado, já que ele havia sofrido uma concussão e estava se recuperando de uma cirurgia no baço. Ele também teve um braço quebrado, vários arranhões no rosto e no ombro, mas esses foram ferimentos leves em comparação.

O Sr. e a Sra. Gellar, agora que seu filho estava fora de perigo, estavam pressionando a polícia para encontrar o motorista do caminhão responsável por isso. Felicity fingiu estar igualmente indignada com o fato do motorista ter fugido.

– Diga-me novamente o que aconteceu, senhorita. – O oficial estava pegando o testemunho de Felicity. Ela supôs que havia outro policial entrevistando Maggie, e ela esperava que sua amiga continuasse com a história delas, que oferecia apenas uma parte da verdade. Esta era a terceira vez que pediam a Felicity para repassar os acontecimentos antes do acidente, e ela estava ficando brava. Eles não tinham motivos para não acreditar nela.

– Eu já te disse! Aquele caminhão veio do nada. Estava muito rápido e atingiu o carro de Aaron quando eles chegaram naquela curva fechada na estrada. – Ela fez um barulho agudo, esperando que sua atitude de adolescente mal-humorada assustasse o oficial. – Posso ficar com meu namorado agora?

– Eles estão dizendo que ele não é mais seu namorado, – o homem questionou. – Ouvi dizer que Aaron terminou com você no início desta semana.

– Quem te disse isso? – Felicity entrou em pânico por um momento. – Eles estão mentindo. As pessoas têm inveja do que temos.

Ela cruzou os braços na frente do peito e desafiou o policial a contradizê-la. A verdade é que ela estava com medo, estava começando a ver os buracos em sua história.

– Por que você o estava seguindo? – O oficial encarou Felicity de volta.

– Eu estava dando carona para Maggie, ela mora perto de Aaron.

– Então por que Aaron não estava dando uma carona para ela? – o policial perguntou sem hesitação. Era como se ele tivesse uma quantidade infinita de perguntas para cada resposta que Felicity lhe dava.

– Ela é minha amiga. Eu estava indo para a casa de Aaron depois de deixá-la.

– Mesmo estando terminados?

Felicity hesitou por um segundo, ficou claro que o policial sabia a verdade, e ele não estava comprando a explicação da garota de que era tudo fofoca.

– Ok, ele terminou comigo. Mas ele não quis fazer isso. Eu ia falar com ele. A gente ia voltar a ficar junto. – Ela tentou parecer mais inocente desta vez, todo o drama não estava ajudando.

– Você ficou com raiva quando ele terminou as coisas?

– Sim, não. Eu estava confusa.

– Brava o suficiente para querer machucá-lo? – o policial perguntou, desta vez, avaliando cada reação de Felicity.

Ela engoliu em seco. – Claro que não! Eu o amo. – Isso era verdade, ela só queria assustar Aaron.

– Acontece, senhorita, que o especialista encontrou uma mistura no motor do carro de Aaron. Alguém alterou o veículo. Isso é uma investigação criminal agora.

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