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  • Foto do escritorJulia Roscoe

Amor eterno

Eu tenho essa teoria de que o amor nunca morre.

Se seus sentimentos evoluem a ponto de você se apaixonar por alguém, quando não apenas você se sente atraído por essa pessoa, mas também deseja sua presença, ela é um pensamento constante em sua cabeça, sua existência é razão de alegria, então é isso. Você está preso a esse sentimento pelo resto da vida.

Agora, a vida acontece. As pessoas mudam, o tempo passa, as pessoas se distanciam (se tiverem sorte de estarem juntas, para começar). Nós adaptamos.

O amor, no entanto, ainda está lá.

O ódio pode ter se juntado à festa, enquanto a atração já saiu tem tempo. Pode haver ressentimento, tristeza e decepção também. Somos seres complexos, capazes de vivenciar múltiplas emoções ao mesmo tempo. Mas não somos mais fortes que o amor.

Veja bem, o amor verdadeiro muda suas moléculas, recalibra seu cérebro de forma que você começa a ver o mundo de maneira diferente, você se torna uma nova versão de si mesmo, para o bem ou para o mal. O amor nos molda. Não é de admirar que os poetas o comparem com drogas; o amor nos faz fazer loucuras. Nossa pessoa amada nos intoxica, pouco a pouco e de repente.

Como lidamos com o amor é outra história. Como eu disse, nós nos adaptamos.

Alguns podem se apegar a ele enquanto outros fingem que não existe. Há aqueles que fogem dele, o escondem, o tomam como certo, e há aqueles que o valorizam, cuidam dele para que esteja sempre brilhante. É assustador, é poderoso e é maravilhoso.



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