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Foto do escritorJulia Roscoe

Uma vingança rápida e doce

Parte 2

Essa era uma experiência que elas já tinham feito na sala de aula. Era uma mistura de líquidos que rapidamente se transformava em espuma quando devidamente aquecida.

“Por que estamos brincando de cientistas malucos, Fee?” Maggie perguntou, entregando-lhe o próximo ingrediente.

“Se Aaron deseja usar seu amado carro como um ninho de amor para sua próxima conquista, então ele terá uma surpresa.” Ela piscou, sentindo-se deliciosamente perversa – talvez ela fosse uma cientista maluca.

"Do que você está falando?"

Felicity de repente ficou grata por ter Maggie ao seu lado. Sua amiga não tinha ideia do que estava acontecendo e ainda assim estava disposta a ajudá-la.

“Eu o peguei beijando outra garota. No carro dele no estacionamento,” Felicity explicou. Qualquer sentimento positivo como gratidão desaparecendo de seu coração, que foi então preenchido por amargura e raiva.

Maggie quase deixou cair o béquer.

“Aquele idiota! Como ele pode? Ele acabou de terminar com você! Ele não tem sentimentos?”

“Isso vai lhe ensinar uma lição.” Felicity apontou para a mistura. “Quando ele ligar o carro, o calor do motor vai transformar o líquido em espuma, entrando no carro pelo sistema de ar condicionado. Com sorte, vai estragar o motor também.”

Maggie notou o sorriso vingativo de Fee, beirando ao lunático.

Felicity sempre foi uma boa garota, uma boa aluna. Ela sabia o que ela estava fazendo.

Vinte minutos depois, as duas abriram o capô do carro de Aaron, usando as chaves de Maggie para destrancá-lo.

“Qual desses leva ao ar condicionado?” perguntou Maggie.

Felicity não fazia ideia. Ela não sabia muito sobre carros, e o de Aaron era diferente do dela.

Mas ela não tinha tempo para descobrir isso. O treino de futebol estava quase terminando e Aaron estaria lá em minutos. Além disso, qualquer um podia passar e ver o que estavam fazendo.

“Vamos tentar este.” Felicity abriu uma das tampas e colocou o líquido dentro.

As meninas sorriram uma para a outra. Elas esperaram no carro de Felicity, ela queria assistir, queria que ele soubesse que foi ela quem avacalhou o carro dele.

Aaron veio do treino, todo suado e bonito, carregando sua bolsa de equipamentos.

O coração de Felicity doeu, afinal, ele tinha sido seu primeiro amor.

Elas o viram entrar no carro, dar a partida e sair do estacionamento da escola.

“Provavelmente vai levar alguns minutos,” Felicity disse.

“Siga-o,” Maggie sugeriu.

Felicity foi atrás dele, mantendo uma distância segura caso ele percebesse que ela o seguia e decidisse parar para confrontá-la ou algo assim.

Aaron morava a quase meia hora da escola, em um dos condomínios chiques nas montanhas.

Eles estavam na estrada quando o carro dele começou a apresentar sinais de problema.

Fumaça saía do capô, muita fumaça.

"Espere, você disse que era para criar uma espuma", disse Maggie.

Felicity olhou para a amiga, ela também estava confusa.

“Ele tem que encostar. Por que ele não está parando?” Felicity disse, sua voz saindo mais alta que o normal.

Aaron ainda estava indo rápido demais na estrada tortuosa. O carro começou a desviar da pista.

"O que ele está fazendo?" Felicity gritou. "Não!"

Um caminhão veio da outra pista, ele não teve tempo de parar nem desacelerar. O caminhão apenas bateu na lateral do carro de Aaron, mas foi o suficiente para fazer o veículo rodar para fora da estrada.

Felicity pisou no freio e correu para o guard-rail destruído. Ela observou o carro de Aaron descer a montanha. Ele só parou quando atingiu uma grande árvore.

A fumaça continuava a sair do capô agora quebrado.

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